Caroline Guarnieri

Estudante de Jornalismo da UFRGS e estagiária de Assessoria de Imprensa na Opinião Produtora. Com passagem nas redações de Claudia, Crescer, Veja Saúde, Sorria, Matinal Jornalismo e The Intercept Brasil; e checagens para The Intercept Brasil. Jornalista freelancer com textos no Yahoo Notícias. Antiga repórter do jornal cultural Caderno 2 da UFRGS; cocriadora do projeto Conta-me, destinado a contar histórias únicas de mulheres pelo Brasil; e fotógrafa amadora nas horas vagas. Anteriormente, repórter e editora da UFRGS TV

‘Eles tratam a gente como animais’, diz motorista de ônibus do Rio

Profissional viveu rotina de abusos até pedir demissão e exigir seus direitos na justiça. Desde então, não consegue mais trabalho no setor. Antônio passou quatro anos como rodoviário na capital do Rio de Janeiro. Familiarizado com as rotas do BRT, ele não aguentava mais os horários de trabalho – que às vezes ultrapassavam 14 horas por dia – e queria pedir demissão. Durante o processo, descobriu que a empresa não havia pago o FGTS e o INSS e decidiu entrar na justiça. Ganhou a ação, mas desde então não consegue mais nenhum emprego na área. Seus problemas são ainda anteriores à demissão. O motorista contou ao Intercept sobre a rotina de abusos: desde horas e folgas não pagas, passando por desconto no contracheque por assaltos aos ônibus e chantagens. “Quem reclama toma três dias de suspensão”.

Teste genético: quando fazer?

Há alguns anos distantes do dia a dia dos brasileiros, agora os testes genéticos não só estão mais viáveis de se fazer como alguns deles podem ser realizados dentro de casa e enviados ao laboratório pelo correio. Esses exames, em evolução e expansão, ajudam a prevenir doenças, personalizar tratamentos, entender como o corpo reage a determinados hábitos e desbravar nossas origens. Porém, com tanta versão e opção no mercado, como saber quais trazem informações confiáveis e úteis à saúde? Nossa equipe apurou quando e com que finalidade vale a pena sondar o DNA e tira as principais dúvidas sobre os testes disponíveis no país. Por Maurício Brum, com reportagem de Caroline Guarnieri e Valentina Bressan

A importância dos espaços abertamente LGBTQIA+ em Porto Alegre

Porto Alegre, como capital de um estado marcado historicamente por diversos preconceitos, muitas vezes falhou em acolher a população LGBTQIA+. Nos últimos anos, estabelecimentos vêm desafiando esse cenário e fincando no mapa da cidade lugares de luta, acolhimento e aceitação. Unidos pela iniciativa LGBTri, um passe para consumo nos três espaços, o Joseph’s Café Bar, a Workroom Bar e o Venezianos Pub Café são destaques no segmento, e todos encabeçados por pessoas da comunidade. Além de espaços de entretenimento e gastronomia, eles procuram exercer a responsabilidade social que os proprietários acreditam.

Esporte e questões LGBTQIA+ - Dimensão Olímpica

Os Jogos Olímpicos de Tóquio são os Jogos da diversidade. Segundo levantamento do site OutSports, são pelo menos mais de 170 atletas abertamente LGBTQIA+, e pela primeira vez pessoas abertamente trans ou não-binárias competiram nos jogos. Convidamos o professor de educação física e pesquisador da UFRGS Eric Seger, e 3 atletas olímpicos - Douglas Souza, do vôlei; Isadora Cerullo, do rugby; e Ian Matos, dos saltos ornamentais - para conversar sobre suas vivências como parte da comunidade LGBTQIA+ no esporte e também sobre como usar esse meio para combater intolerâncias e preconceitos. Produção: Caroline Guarnieri Reportagem: Caroline Guarnieri Edição: Caroline Guarnieri

"Você me ama?"

Curta-metragem original produzido por alunos da FABICO - UFRGS. Direitos da música cedidos pelo artista Dylan Gardner para a execução deste trabalho sem fins lucrativos. “Você me ama?” é um curta metragem que retrata a rotina de um casal dividindo o mesmo apartamento. Uma das personagens acredita estar vivendo um amor unilateral: enquanto se entrega totalmente ao relacionamento, sua parceira falta com calor humano. No dia de uma comemoração, sentindo cada vez mais a falta de afeto, ela se questiona porque não é correspondida. Seriam esses sentimentos realmente não recíprocos ou coisa da sua cabeça? Direção de Fotografia CAROLINE GUARNIERI Direção de Som CAROLINE GUARNIERI Continuísta CAROLINE GUARNIERI Assistente de Direção CAROLINE GUARNIERI

Pela liberdade de menstruar

Hoje, cerca de 30% do Brasil menstrua — mas nem todos com dignidade A menstruação é um fenômeno que invariavelmente acontece com mais da metade da população mundial, e ainda assim é abordada por meio de sussurros e segredos. “Eu senti que, a partir do momento que eu menstruasse, eu não ia ser mais criança, as pessoas iam começar a me olhar de um jeito diferente”, conta Amanda Dal Ponte, moradora de Porto Alegre, de 19 anos, que menstruou aos 11. Raíssa Kist, gaúcha do interior e também moradora de Porto Alegre, de 27 anos, cofundadora da empresa de calcinhas menstruais Herself, sofria com cólicas na adolescência, porém não queria que outras pessoas soubessem. “Parece que tem muito esse traço presente de que é algo que limita a mulher, que ela perde a credibilidade”, expõe.

Do outro lado da pergunta

Denise Odorissi, correspondente internacional da CNN em Londres, assume o lugar de entrevistada Meu primeiro contato com a Denise foi na segunda casa dela: a televisão. A correspondente internacional da CNN Brasil, de 38 anos, mora em Londres desde o final de 2019, pronta para estrear no canal em março de 2020. Já estava acostumada, então, a vê-la nos links ao vivo da emissora com o outro continente, até que pudemos conversar “cara a cara” no dia 25 de março, com 3h de diferença de fuso horário. Muitas coisas separam uma estudante de jornalismo de Porto Alegre de uma jornalista paulista que trocou São Paulo pelo Reino Unido, mas logo no início da nossa conversa já pude perceber semelhanças.